A Tecnologia para a Última Milha e o Meio Ambiente
Ao longo de 2020 vimos a algumas alterações na poluição da atmosfera e às intervenções tecnológicas que se projetam para os próximos anos na última milha pensadas para contribuir com o meio ambiente.
Esperava-se que muitas das intervenções começassem a ser implementadas entre 2025 e 2030, de acordo com o relatório do WEF (Fórum Econômico Mundial) “O Futuro da Última Milha”.
A AMVO esperava um crescimento de 35% no E-Commerce no início da pandemia e planeja reduzir o impacto ambiental do WEF calculado entre 16% e 24% de redução de CO2.
Por outro lado, a OMS alertou durante o segundo trimestre de 2020 para um impacto ambiental significativo devido ao aumento do tráfego para entrega em domicílio que aumentaria após a pandemia.
A realidade de hoje na última milha
Uma das previsões que superou em muito as expectativas foi o crescimento do E-Commerce, só no México o aumento foi de 200% em 2020 de acordo com a AMVO. Também mencionam que os prazos de entrega estão cada vez mais curtos em um mercado exigente, onde 88% dos entrevistados exigem prazos de entrega menores. Além disso, datas como Dia das Mães, Dia das crianças, Black Friday e Natal ajudaram a impulsionar ainda mais as vendas online com entrega em domicílio.
Tecnologia e última milha
Embora a pandemia ainda não tenha acabado, as empresas têm se concentrado na última milha e no meio ambiente por meio da tecnologia. Um exemplo é o aumento de projetos de implantação de veículos elétricos para serviços logísticos de última milha e particulares. Durante agosto e outubro de 2020, a GMC anunciou um investimento milionário para a criação de novos modelos de carros elétricos.
A Amazon também começou a implementar entrega em domicílio com veículos elétricos e anunciou no final do ano 3 novas fábricas em Yucatán, Nuevo León e Jalisco, que exigirão excelentes equipamentos para veículos e sistemas de transporte e gerenciamento de pedidos.
Em relação às intervenções tecnológicas previstas pelo Fórum Econômico Mundial no início de 2020, algumas como os drones de entrega começaram a ser implementadas com mais força após a pandemia em países como os Estados Unidos com UPS e outros países que já a implementavam como Reino Unido, Alemanha e Colômbia. O Walmart também começou a fazer pilotos de entrega do COVID nos Estados Unidos.
É suficiente?
Embora seja possível continuar com a previsão de redução de CO2 de 16% com a implantação de veículos elétricos, e uma redução de 12% com pontos de entrega mais próximos e delivery, a ONU divulgou um comunicado em dezembro de 2020 convidando todos os líderes mundiais com foco no meio ambiente, adotando novas fontes de combustível e contando com a tecnologia para isso.
AMVO (Asociación Mexicana de Venta Online) especifica diferentes tipos de sistemas de negócios para a gestão logística: ERP’s para questões administrativas, WMS para otimizar a gestão de armazéns e TMS para distribuição integral e gestão de transporte.
No caso do TMS, encontramos soluções como o UNIGIS que integram não só a otimização de rotas e monitoramento logístico, mas também integram tecnologias e inovações adaptadas a novas necessidades como Machine Learning, Business Intelligence, integração com IoT, funções como Entrega Segura e gestão de Cobrança sem contato, eliminando o uso de papel e mantendo a distância adequada das pessoas, Sequenciamento dinâmico de rotas que permite ajustar qualquer rota de entrega ou coleta (picking) no momento, economizando muito tempo e combustível para os operadores, Yard Management que permite otimizar tempos de carregamento e gerenciar entradas e saídas em centros de distribuição, entre muitas outras inovações.
Ainda são muitas as intervenções tecnológicas que serão implementadas nos próximos anos para otimizar a última milha e reduzir o impacto ambiental, e com a aceleração dos investimentos em veículos, hubs e sistemas logísticos podemos ter mais certeza de alcançar resultados favoráveis ao meio ambiente e trazer grandes benefícios para o planeta, empresas e seus clientes.